segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Tirin até Morretes

No sábado descemos eu mais a patroa pra comer um barreado em Morretes. Saímos por volta das nove horas e fomos direto via BR 277, parando somente uma vez no posto da Ecovia, pra esticar um pouco as pernas. Apesar de não estar chovendo, o tempo estava nublado e havia muito vento, chacoalhando a moto o tempo todo. Os caminhões não foram problema, inclusive muitos até trocavam de pista para ultrapassar...
Chegamos em Morretes pouco depois das dez e ficamos fazendo hora até dar fome. Almoçamos no Madalozo (recomendo) e depois fomos até Porto de Cima, só pra tirar umas fotos. Na volta, fiquei novamente admirado com a desenvoltura da menina (Lead) na subida da serra, mantendo uma velocidade muito boa (aprox. 70km/h) e até fazendo algumas ultrapassagens. Os únicos pontos fracos que senti foi o espaço para piloto e garupa, que cansa logo após uns trinta minutos (não paramos na subida) e a questão do vento, que tava difícil mesmo de controlar a motoquinha...
Pegamos chuva logo após o pedágio e tivemos que vestir os impermeáveis (sorte que levei), chegando em casa por volta das dezesseis, molhados e cansados, mas satisfeitos, e com um barreadinho congelado para a janta. A Lead fez 35km/l, que considero uma excelente média; não teve dificuldades nem pra descer e nem subir, apesar da pouca potência. Se não fosse pelos pontos que citei, não teria motivos para querer uma scooter maior, mas acho que por enquanto a Lead vai quebrando um galhão e me divertindo em viagens curtinhas como essa.

Descendo a Serra do Mar

Vista da sacada do restaurante

Só na sobremesa...

Igreja de Porto de Cima

Aos pés do Marumbi.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Trial de Mobilete

Acho que foi em 1995. Eu tinha 14 anos e uma Monark Monareta, que fazia miséria com ela. Era viciado em motos e estava descobrindo os esportes off-road. Fiquei sabendo de uma prova de trial que aconteceria em Piraquara, aos pés do moro do Anhangava. Até convidei uns amigos, mas ninguém quis ir, então o negócio foi pegar a mobila e ir sozinho. Saí cedinho, numa manhã gelada (acho que estávamos no mês de maio), com três amigos que estavam de bicicleta, e que acompanhei até um trecho, mas depois nos separamos. A estrada velha é muito legal, com suas curvas fechadas e paisagem bem rural. Cheguei na cidade e comecei a procurar o local. Fui até Quatro Barras e nada de indicação...Decidi voltar pro centro de Piraquara e na volta localizei um cartaz indicando o local e horário da prova. Seria no período da tarde, então resolvi comer alguma coisa no centro antes. Logo depois do "almoço", caí no trecho novamente, passando por estradinhas de chão e até pequenas trilhas, chegando numa espécie de pedreira desativada. A prova foi muito legal e fiz amizades, até com um dos competidores, o grande Ricardo, da equipe 90 graus, que me pediu para fazer umas fotos para ele. Na volta tive um probleminha com o freio da magrela e um chão na descida do morro, mas sem maiores danos. Apesar desse "acidente" e de a mobila estar com a rosca da vela por um fio, foi um dia inesquecível, principalmente para um moleque de 14 anos que estava descobrindo o mundo e que percebeu que em duas rodas esse mundo fica muito mais divertido...